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Massimo Rattalino é um invejável produtor do Piemonte. Produz uma gama variada de vinhos "numerados" onde cada degrau nesta escala numérica significa um patamar superior de qualidade. Desde os jovens e simples Langhe Rosso e Bianco (nº 5 e n° 10) passando por Barolos de preço acessível (nº34 e n°35), um excelente Barolo Riserva (nº37), até os seus icônicos e grandiosos Barbarescos (nº42 a n°45). Os Barbarescos do Massimo estão acima dos Barolos. Tal como Angelo Gaja, ele subverte a lógica de que Barolo é superior a Barbaresco mostrando que um enólogo habilidoso e um "cru" diferenciado são capazes de originar vinhos fabulosos. O Quarantacinque (45) é inegavelmente um dos melhores tintos do produtor, tendo atingido nesta safra 2013 um nível de qualidade impressionante. Barbaresco de classificação Riserva! Esta soberba expressão da Nebbiolo é elaborada através de um vinhedo plantado em 1970, com rendimento cuidadosamente controlado. Sua maturação tem uma duração total de 54 meses sendo 36 em tonéis de carvalho da Eslavônia, 12 meses em barricas de carvalho francês e 6 meses em garrafa nas caves. Decante por pelo menos uma hora e meia antes de vertê-lo na taça, sob pena de não aproveitar nem metade do que ele pode oferecer. O aroma abre com frutas negras como a amarena, mas logo dá espaço para notas de cogumelos, rosas, trufas, terra molhada, couro e caça, entremeadas por um fundo balsâmico. Na boca é a própria essência da Nebbiolo, os taninos musculosos e o excelente frescor apoiam uma estrutura poderosa, com grande intensidade de sabor, onde se destacam as notas de alcaçuz, ameixa seca e carne curada. Belíssimo! Ele está pronto, porém poderá ser apreciado ainda em seu ápice até fins de 2026.