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A cultura do vinho na Moldávia é bastante antiga, com evidências de vinificação que datam o período Neolítico, cerca de 7 mil anos atrás. Desde que o país obteve sua independência em 1991, tem havido grandes investimentos, práticas agrícolas e uma singularidade do terroir e das variedades indígenas. A vinícola Gitana pertence a segunda geração da família Dulgher e está situada na região vinícola do sul do país, chamada Valul-lui-traian IGP. O belíssimo e exótico exemplar foi elaborado 100% com a casta indígena Rara Neagra, proveniente dos terrenos montanhosos e do clima moderado da região sul. O vinho estagiou por 24 meses em barricas de carvalho moldavo, o que lhe atribuiu caráter e complexidade. Ao servir, revela linda coloração rubi de grande limpidez e lágrimas densas de boa estrutura. O nariz é frutado, com toque marcante de morangos e cerejas, atribuídos ao tabaco, hortelã e especiarias. Entrega sabor picante entremeado a uma ótima acidez e uma doçura natural trazendo os taninos bem encaixados. É macio, elegante e nos permite sentir frutas secas, cerejas e noz moscada combinadas com um atraente toque defumado. Revela um final de boca agradável e prolongado. Harmonização: Por conter ótima acidez e estrutura, fica maravilhoso ao lado de queijos e pratos um pouco mais untuosos. Sirva com croquetes de carne, tempurá, arroz milanês, maminha na manteiga com batatas coradas e pastas com molhos mais encorpados. Aprecie a 18°C em taças lisas, cristalinas e de grande porte, as do tipo Bordeaux. Enfim, um exemplar surpreendente que agrada desde iniciantes até experts no mundo do vinho. Ele está pronto para o consumo, mas pode ser degustado, ainda em seu ápice, até fins de 2026.