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O belo exemplar foi elaborado com 100% Feteasca Neagra, a casta autóctone mais importante de Dealu Mare, na Romênia e teve uma passagem em barricas de carvalho americano por 10 meses. O produtor acredita que para alcançar um excelente resultado não depende somente da graça da natureza, mas principalmente de pessoas que dedicam à alma, habilidade, rigor e paixão. Ao provar o caloroso néctar, percebemos rapidamente que tamanha dedicação e amor foram depositados na garrafa. Trata-se de um caldo extremamente agradável, com singela coloração rubi e reflexos violáceos. A limpidez é total e ao girar a taça, notamos abundantes lágrimas que escorrem comprovando ser um vinho de boa estrutura. O nariz, de início, mostra intrigante nota mineral que para um apreciador de vinhos romenos de primeira viagem, pode parecer estranho, mas é uma característica comum nos vinhos deste país e se apresenta dessa forma em muitos exemplares. Além dessa mineralidade no olfato que logo acostumamos, surgem aromas intensos de frutas vermelhas e negras como as deliciosas cerejas e ameixas e em seguida aparece um toque surpreendente de licor de cerejas, o que nos dá uma vontade imensa de apreciá-lo sem parcimônia. No palato, tem um ataque suculento, onde várias frutas vermelhas estão presentes e nos fazem encher o palato de sabor. A acidez é vibrante, o que lhe confere muito frescor, seus taninos são amigáveis atribuindo uma textura sedosa e um ótimo volume de boca com um final longo, frutado e adorável gostinho de chocolate meio amargo. Harmonização: Aproveite a versatilidade do vinho e sirva com embutidos finos, carnes vermelhas grelhadas e pimentões coloridos assados na brasa, massas com molhos de funghi e outros cogumelos ricos em sabor e pizzas gourmet elaboradas com carnes defumadas ou embutidos. Aprecie a 18°C, preferencialmente em taças lisas e cristalinas do tipo “Bordeaux”, aquelas bojudas e de grande abertura. Este exemplar está pronto para o consumo, mas pode ser apreciado, ainda em seu ápice, até fins de 2027.