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Estamos diante de um belíssimo caldo orgânico que traz em seu nome a palavra búlgara “Cherno” o que significa preto e reflete total conexão com a coloração forte da sua terra de origem, Chernogorovo, na Bulgária. A região foi descoberta em 2002 por um italiano de grande experiência na agricultura orgânica. Massimo Azzolini teve uma brilhante visão e apostou todo o seu esforço naquele local, o que gerou grandes resultados. O exemplar em questão é um corte de Cabernet Sauvignon e Mavrud, que estagiou 6 meses em barricas de carvalho francês, o tempo suficiente para deixá-lo mais macio e com muita personalidade. Apresenta linda coloração rubi intenso e límpido, o que comprova a higiene na produção. No nariz, é expressivo e aguça as papilas gustativas dando vontade de beber sem demora. De início, sentimos deliciosas frutas vermelhas e negras bem maduras, podemos imaginar uma deliciosa geléia de morango, mas logo aparecem notas atraentes de especiarias doces como a baunilha e toques amadeirados. No palato é seco, mas possui uma doçura natural que o deixa extremamente convidativo, tem ótimo corpo e as notas do olfato se confirmam dando espaço também para atraentes nuances herbáceas como a hortelã. Os taninos presentes estão redondos, macios e fazem um belo conjunto com a fruta e a madeira. Possui boa acidez e um final longo e delicioso lembrando licor de cassis. Harmonização: Acompanhe com lasanha a bolonhesa, ravioli de cordeiro, galinha caipira com batatas, vitela assada com arroz selvagem ou uma boa carne de panela. Consumir a 18°C, preferencialmente em taças lisas, cristalinas, bojudas e de grande abertura, as do tipo “Bordeaux”. Este exemplar está pronto para o consumo, mas pode ser apreciado ainda em seu ápice até fins de 2023.