Supertoscano Poggio Nicchiaia Mánia IGT

Na Itália, a tendência de produzir vinhos fora das regulamentações utilizando castas internacionais começou por volta dos anos 80. Foi um grande momento no sistema de caraterização dos vinhos, novas normas foram implantadas e muitos rótulos foram classificados como Supertoscanos. Este estilo de vinho reconhecido hoje no mundo todo por sua excelente qualidade, geralmente é elaborado através de Sangiovese em corte com uvas típicas de Bordeaux, mas também podem ser varietais da cepa. Nós, como bons amantes da bebida somos gratos pelo surgimento das novas leis, pois assim temos oportunidade de provar e harmonizar grandes vinhos italianos, entre eles o exemplar em questão, um grande presente de Poggio Nicchiaia. Mània foi elaborado com as castas Sangiovese (70%), Merlot (15%) e Cabernet Sauvignon (15%) colhidas em final de setembro nas colinas de Pisa, área Peccioli, com altitude de 200 metros. Maturou em barris de carvalho de 1 mil litros por 12 meses, tempo este em que adquiriu complexidade e caráter. Apresenta bela coloração rubi com grande limpidez. O nariz intenso é marcado por frutas vermelhas e negras maduras como as deliciosas cerejas e ameixas, tabaco e especiarias doces como baunilha e canela. Em boca é extremamente elegante, com ótima estrutura, médio corpo, taninos moderados e sutil toque de carvalho. É possível sentir as frutas vermelhas entremeadas a notas florais e traços de couro, o que o deixa ainda mais atraente. É um vinho bastante saboroso que melhora com o passar dos minutos revelando equilíbrio e maciez no agradável e persistente final de boca. Harmonização: É uma bela pedida para bebericar com os amigos beliscando queijos e frios. Prove também ao lado de pratos saborosos da culinária italiana como pastas, polenta com molho e queijo, risotos de rico sabor e carnes assadas. Aprecie a 18°C em taças lisas e cristalinas do tipo Bordeaux. É recomendável aeração prévia em decanter por 40 minutos. O exemplar está pronto para o consumo, mas pode ser apreciado ainda em seu ápice até fins de 2025.